USA for Africa (United Support of Artists
for Africa), foi o nome sob o qual quarenta e cinco artistas norte-americanos,
liderados por Harry Belafonte, Kenny
Rogers, Michael Jackson e Lionel
Richie, gravaram o compacto "We Are The World" em 1985. A canção alcançou
a primeira colocação na parada de sucessos dos Estados
Unidos e do Reino Unido em abril daquele ano.
A maioria dos lucros da empreitada foi para a USA
for Africa Foundation, que os usou para ajudar as vítimas da fome e doenças na África,
especialmente para a Etiópia; alguns críticos da ação alegam, entretanto, que o
dinheiro arrecadado foi entregue aos governos (muitos dos quais militares) dos
países afetados pela fome em vez da população final.
O USA for Africa também realizou um evento
beneficente, Hands Across America, no
qual aproximadamente 7 milhões de pessoas seguraram as mãos em uma corrente
humana durante 15 minutos, num caminho que se espalhava pelos Estados Unidos.
Os participantes pagaram 10 dólares para ingressar na fila. O dinheiro arrecadado também
serviu para aliviar a fome e a falta de moradias na África.
As receitas combinadas da vendas de "We Are
the World" e do evento "Hands Across America" totalizaram cerca
de 100 milhões de dólares.
A canção foi composta por Michael
Jackson e Lionel Richie, produzida por Quincy
Jones e gravada em 28 de janeiro de 1985 no A&M Studios
em Hollywood,
Califórnia.
A gravação de uma apresentação ao vivo, feita em 13 de junho
de 1985, foi lançada
no DVD do Live Aid em 8 de
novembro de 2004.
A sugestão veio de Harry
Belafonte, inspirado pelo sucesso da Band Aid e
seu compacto "Do They Know It's Christmas?" em 1984.
Para a gravação foi escolhido o mesmo dia da
premiação American Music Awards, para assegurar que o maior número
possível de artistas comparecesse. No total, participaram 45, inclusive Bob Geldof,
que organizou o Band Aid no Reino Unido. Os vocais foram dividos entre 21
cantores, incluindo Richie, Jackson, Tina Turner,
Bob Dylan
e Bruce Springsteen.
Como era de se esperar, o compacto foi um grande
sucesso, vendendo mais de 7,5 milhões de cópias só nos Estados Unidos, seguido
por um álbum, USA for África: We Are The World, que vendeu mais 3
milhões, e que trazia músicas de outros artistas. O montante arrecadado com as
gravações, um videoclipe e merchandising chegou a 50 milhões de dólares.
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